segunda-feira, 10 de outubro de 2011

E nessa maré de mau humor dos infernos, sigo o modelo de desabafo de minha amiga D. e listo também as coisas que eu odeio... A ordem dos fatores não altera o produto, só pra constar:

- Comida que cheira mal
- Gente que quer aparecer
- Cobras
- Trairagem
- Fila
- Banheiro público
- Gente escalada
- Domingos a noite
- Segundas de manhã
- Velho tarado
- Velha lenta
- Justin Bieber
- Gente que maltrata bichos
- Azulzinho
- Mocinha de novela
- Preconceito
- Onibus lotado
- Congestionamento
- Preço da Gasolina
- Tempero Verde
- Champignon
- Refri quente
- Sono
- Acordar cedo
- Cantada de pedreiro
- Mosca e Mosquito
- Gente burra
- Ficar sem celular
- Mina vazada
- Machão
- Churrasco mal assado
-  Tia que beija e deixa marca de batom na testa

Aff... Tem tantas coisas, mas vamos parar por aqui senão vão começar a achar que eu sou chata pra caralho...

BjoOo

T.

Confissões de uma filha em crise

Olha.... as vezes temos momentos na vida em que a vontade é realmente mandar tudo longe. E isso acontece por vários motivos.
Eu creio que responsabilidade, caráter, força de vontade e honestidade são características individuais que independem da criação que você recebe dos seus pais, é algo quase genético, divino sei la... Deus olhou pra você e disse: Você vai ter caráter, e você vai ser um canalha.
Acho que Deus olhou pra mim e disse: Querida Tuani, você vai ser uma pessoa responsável, dedicada aos estudos, se formará com muito esforço em uma faculdade, terá um emprego legal, conhecerá pessoas muito legais e outras nem tanto, será motivo de orgulho para os seus pais... enfim, vai ser uma pessoa boa. Vai ser chata pra comer, vai ficar bebâda com facilidade, vai ter tpm`s fortíssimas que vão alterar drásticamente teu humor... e blá blá blá.
Enfim, cada ser é único e não vem com manual de fábrica. Partindo desse princípio, percebemos que cada pessoa é única, individual, e responsável por suas ações. Por#%, todo mundo sabe disso não!? Não. Meus pais não sabem.
A algumas semanas eu tenho entrado em conflito direto com meus pais por causa das minhas saídas. Todo vez que eu saio, são no mínimo 4 ligações por noite, ou dia, perguntando: Vai demorar? Que horas tu vem? Onde tu ta? E dae quando você chega em casa ainda tem que ouvir um sermão daqueles.
Nessas horas eu paro e penso: Que merda hein!? Que adianta ter sido sempre responsável, ter sido sempre uma boa menina (que anjo...), ter respeitado as decisões dos mais velhos, se agora, com 23 anos na fuça, meus pais fazem esse circo todo comigo??
Ah eles dizem que é preocupação. Ok, a gente se preocupa com quem gosta, mas não é por isso que eu me dou no direito de infernizar a vida da pessoa dessa forma. Tudo, TUDO, até amor de pai e mãe tem limite. Amor que sufoca, não é amor... é sentimento de posse. E eu não sou um objeto, sou uma pessoa.
Realmente não sei mais o que fazer, e olha que eu tenho uma paciência de monge... Mas acho que nem Buda aguentaria isso. Que diabos que preocupação é essa? "É medo pelos outros, não por ti... pelas pessoas que podem te fazer mal... a gente ve todo dia na televisão tanta coisa.." PARA DE VER TELEVISÃO ENTAO MERDA!!! Vai ler um livro, vai ler uma revista, vai cortar uma grama, vai fazer um bolo, mas para de ver televisão e ler Diário Gaúcho porque vão estão pirando. E eu tô pagando por isso.
Se eu for pensar em tudo de ruim que pode acontecer cada vez que eu ponho o pé pra fora de casa, eu não saio mais então, já que o vira-lata do vizinho pode me atacar, um caixão da funerária do lado da minha casa pode despencar na minha cabeça, eu posso ser atropelada pelo menino de patinete na rua... podem acontecer várias coisas.
Eu tomo todas as medidas possíveis pra que eu sempre saia com segurança, não só eu, mas também as pessoas que estão comigo. E é isso, o resto é fé em Deus.

Realmente ta complicado, eu to MEGA stressada com isso, não sei mais o que fazer.... NÃO SEI MAIS O QUE FAZER!!!

T.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cuide bem do seu banheiro... seja como for.

"As coisas acontecem quando você menos espera"

Todo mundo diz isso, todo mundo sabe disso, mas na real ninguém acredita. 
E é a mais pura verdade.

Por mais que coisas ruins aconteçam, e nesses momentos parece que o mundo virou as costas pra você, sempre algo de inusitado acontece... e em lugares tão mais inusitados também. No banheiro por exemplo.
Quantas coisas são possíveis fazer no banheiro? Muitas. Umas mais legais, outras nem tanto... Mas será que é possível se apaixonar no banheiro?
Sim. Sou a prova viva disso.

A um mês atrás fui surpreendida dentro de um banheiro de festa, daquele jeito que os banheiros de festa costumam ser (eca...), por alguém que estava ali tão perdida quanto eu, e que com a ajudinha do destino e do interruptor de luz, fez com que fossemos duas perdidas juntas.

Conheci uma pessoa que me fez voltar a acreditar que é possível sim, achar alguém que seja parecida com você, que pense como você, que goste das mesmas coisas... que realmente derrube um muro de pedra de dentro do seu peito, no qual você trabalhou duro para construir.

E as coisas acontecem assim, quando menos se espera. E você jura que esteve preparado para aquilo, que já teria previsto até data, hora e lugar, mas na verdade não sabemos é de POR&$# nenhuma!!! Quando você se olha... plim plim... se apaixonou por alguém.

Fazem 30 dias que me sinto de novo adolescente, que sorrio constantemente, que não vejo mal em estar contente... Que vejo a vida de um jeito diferente.
E tudo isso aconteceu no banheiro.

Faço das palavras de Lulu Santos, as minhas... "Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer..."
Que Deus me proteja, e vamo que vamo. :)

Beijos.

T.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Semana passada eu estava num mau humor insuportável, admito, até eu não me aguentava mais. Ai resolvi listar coisas em geral que eu não gosto, odeio ou que me fazem mal (ordem aleatória). Vamos acompanhar:

- bife de figado
- uno mille
- buraco na pista
- gente falsa
- pentelho na comida
- comida sem sal
- gente sínica
- gente duas caras ou em bipolaridade constante
- musica do restart
- minha irmã pegar minhas roupas sem pedir
- porco preto
- pessoas em especial, especial nada, elas não tem nada em especial, não vou citar nomes, são poucas mas que odeio muito
- repetir o que já falei
- gente que não atende o telefone
- gente que se acha as custas dos outros
- gente sem valor
- previsão do tempo
- faustão
- domingo 21h
- segunda-feira com chuva
- inverno
- preconceito
- internet lenta
- gente que não te dá valor
- traição de amigo
- gente que esquece suas origens
- sinusite
- grosseria


Então que eu listei isso tudo, me achei chata pra caralho. Mas essa semana to na boa. Quando eu estiver bem humorada listo coisas que gosto, amo, nao vivo sem.

é isso

bej
D.




terça-feira, 23 de agosto de 2011

Nada Facil.

e quando eu acho q ta tudo legalzinho na vida, alguma coisa acontece.
minha mae, sempre ela.
eu realmente nao sei mais como lidar com ela, na real quer saber? to de saco cheio de ser como as pessoas querem que eu seja. quero ser eu mesma, pode ser?
ela ta me sufocando com certas coisas que ela faz.
dificil dizer isso, mas acho q ela ta ficando maluca. maluca de verdade.

entendo ela, e sempre tento entender, me ponho no lugar pq sei de varias coisas que ela passou na vida. tbm penso q ser casada com meu pai nao deve ser mil maravilhas, ele nao é um homem marido maravilhoso e amado como as mulheres sonham, homem pai carinho, mas ele tbm nao é uma pessoa ruim. Ja pensei milhares de vezes, Pq meu pai nao bate nela?? Juro, pensei.
Ele deu permissao pra ela ser assim.
reclamar do que se tem é facil, quero  ver largar tudo e encarrar de frente a verdade. Isso serve pra mim tbm.

primeiro que ela se acha dona da verdade, ela diz e manda como quer, aponta o dedo na cara e todos tem que ficar quietos pra ela e fazer o que ela quer da forma que ela quer. eu cansei disso.
nao tenho vez na minha casa, nao posso decidir fazer uma comida, um bolo. Simplesmente pelo fato dela nao querer que eu faça.
ok, sei, a casa não é minha. quer dizer...a casa é minha sim.

claro que existem fases de desamor e fases de amor. estamos em uma fase seria de desamor, desapejo, desrepeito....

eu tenho minha parcela de culpa eu sei disso, eu reconheço. mas eu nao falo idiotices, nao sou estupida e mau carater. Talvez eu só saiba colocar as palavras corretas e ela não.

Aconteceu domingo a noite, eu quis fazer uma receita de massa ao molho de nata e um bolo de chocolate, ela que ja estava no quarto a horas e ja havia jantando, desceu do quarto somente para me recriminar e dizer que eu nao deveria fazer a massa pois tinha sopa. PORRA SOPA???? eu so queria comer algo melhor (isso que eu amo sopa), pois eu ja havia jantando sopa e acordei tarde e so tomei cafe e a tarde comi umas frutas.

Alias, sabado tbm, foi xingamento e estupidez pra todo lado, desde um comentario que a maldita sopa estava sem sal ate uma grana emprestada que ate o momento nao havia sido paga.

Sabe o que mais eu odeio? em geral... pessoas que falam nas entrelinhas. Nao to nem ai pro meu colega de trabalho que fala nas entrelinhas ou para qq outra pessoa. Me doi mesmo sao pessoas que eu amo/gosto, amigos, conjuge ou familiares (leia-se pai, mae, irma) uqe falam nas entrelinhas. SERIO VAI SE FUDE, temos intimidade o suficiente para falar o que bem entendendo uns aos outros.
Ja disse, prefiro verdade que me faça sofrer um pouco do que mentira que me faça feliz na hora e depois me mate por dentro.
Nao gosto de mentiras, nao sei mentir, nao sei levar uma mentira, se eu contar alguma um dia, acabo me entregando em um outro momento.





Bom, eu sei que talvez em algum momento ela sofra tbm com o silencio, pois estamos assim, cada um na sua. Eu no meu silencio ela no dela. Nao quero ser falsa de puxar papo e pedir desculpas principalmente pq acredito que nao tenha feito nada para merecer tanto desprezo, sim, desprezo.

So sei que isso me mata por dentro, me corroe. Nao consigo trabalhar direito, nao consigo viver.

Talvez ela pudesse ler isso e entender que eu tbm sofro, que o melhor é o dialogo. Dificil, bem dificil.

bej
D.

imagem google.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pensando em voz baixa

Gente que reclama que ta atolado, mas passa no facebook, msn. Assim não dá.




(só pra avisar que quando eu estiver muito afim de desabafar e quase a ponto de não conter as palavras na minha boca, irei desabafar aqui no blog.beijo!)

D.

Não sei disfarçar.

Descobri que nao sei disfarçar, quando alguma coisa me incomoda. Descobri o que eu ja sabia.
Que eu me irrito facilmente com as coisas e pessoas, isso nao é novidade pra mim. Mas que eu nao sei disfarcar, essa eu nao tinha notado com tanta clareza como nos ultimos dias.
No trabalho então, é inevitavel a minha cara de: não gosto de ti e do teu trabalho. Está sendo assim o chefe, estou completamente sem paciencia e sem vontade de me esforçar para disfarçar meu descontentamento com certas coisas. Não que eu nao goste do meu trabalho, pelo contrario Eu Amo, porem nao gosto quando as coisas se acomodam ou quando as pessoas começam a mentir.
E em familia, é o meu ciumes, é a minha angustia, é tudo aquilo que em certo eu deveria reservar pra mim, mas nao, esta escrito na minha testa em caixa alta bold.
 
Escrevendo aqui e pensando, me veio a cabeça as explicações que os signos dão.
sagitarianos: aventureiros.
Nunca achei que eu fosse, mas sou. Nao paro quieta, nao gosto de comodismo e nao sei viver na mesmisse. Talvez o aventureiro, nao seja escalar uma montanha ou fazer trilhas, mas de se aventurar em desafios da vida no cotidiano. Adoro alguem me desafiando que não consigo fazer tal coisa. É tipo meu combustivel.
 
Certo que essa minha impaciencia, se dá ao meu ritmo mais acelerado no trabalho, engraçado como em alguns circunstancias eu sou muito preguiçosa e admito isso pra todo mundo. Mas no trabalho nao sou. No trabalho, sou agilizada, e quero dar andamento nas coisas o mais rapido possivel.
Tenho medo disso fazer mal, desta minha angustia anormal, impaciencia enorme e cara de pau um dia não serem bem visto pelas pessoas.
 
E voce, prefere o que? Uma pessoa que te faz rir, concorda com tudo que voce diz, mas é falsa, mas pelas costas ri das bobagens que tu diz, tira onda da sua cara. Ou alguem que te diz a verdade mesmo que naquele momento te doa muito, mas depois voce perceba que ela falou a opinião dela e de certo modo te ajudou?

sábado, 23 de julho de 2011

Papéis trocados... papéis rasgados.

Nunca pensei que rasgar dois cartões e uma foto seriam semelhantes a um beliscão daqueles bem doloridos dentro do peito.
Decidi a pouco tempo jogar fora um monte de papeis inúteis que eu tinha guardados dentro de uma pasta de documentos, dentre eles contra-cheques antigos, faturas de cartão de crédito de 3 anos atrás, aff... só comida de traça. Eu ia pegando os papéis, dava uma olhada rápida e já amassava, descartando em seguida dentro de uma sacola. Foi então que no meio de uma pilha, eu toco em 2 envelopes vermelhos. Gelei. Eu sabia o que era, e também sabia o que tinha que fazer com “aquilo”.  Não resisti e peguei os dois envelopes e abri. Dentro haviam 2 cartões e uma foto. 

Olhar e ler aquilo foi como ter parado no tempo e eu me vi no exato momento em que eu me lembro de ter ganhado aquilo tudo. Reconheci o rosto de quem havia me presenteado com eles, revivi a cena, o encantamento, as malditas lembranças. O problema foi quando terminei de ler os cartões.
Levantei a cabeça, me recuperando um pouco do meio “sonho” que eu tive, percebi que estava no dia 23 de julho de 2011, e não mais no dia 12 de junho de 2009. Foi como um soco na boca do estômago. Um vazio enorme me preencheu em 5 segundos, e chorei como uma criança.
Fazia algum tempo que eu não chorava por isso, talvez porque eu tenha sido ultimamente (graças a Deus) mais forte do que eu imaginava, mas aqueles cartões e a aquela foto me pegaram de surpresa, desarmada, talvez até inconscientemente frágil.
Peguei-os rapidamente, coloquei de volta dentro dos envelopes e rapidamente tratei de rasgar. A cada puxão que eu dava, eu sentia uma fisgada incrível dentro do peito, e eu bruta como sou, segurando de novo as lagrimas pra não chorar. Jesus. Que momento terrível. Rasguei os dois e os coloquei no saco junto com o restante do lixo. Agora, os cartões no envelope vermelho também eram lixo.
Faltava a foto. Lembro-me como se fosse ontem o dia em que tirei aquela foto. Estávamos na praia, na casa de uma amiga, se não me engano em novembro de 2008, e havíamos saído pra caminhar junto com nossos amigos na beira da praia. Peguei a câmera, e num momento de distração dela, tirei a foto mais perfeita que tinha tirado até então. Pose e sorriso naturais, sem nada forçado. Não tive duvidas na hora de que aquela foto deveria ser impressa.
Peguei a foto. Dei o primeiro puxão. Ela não rasgou. Tentei de novo. Ela não rasgou novamente. Inverti a posição e puxei. E ela se partiu em duas. E eu também.
Piquei ela em mais 2 partes, com as mãos muito trêmulas, o coração ferido e ardido de alguém quem destrói algo bonito de seu passado, algo feliz de sua vida.
Juntei os pedaços e coloquei junto com o lixo. Olhei pra janela e me deixei chorar uns minutos, na tentativa de aliviar o que eu estava sentido. Confesso que não imaginei que seria tão difícil me desfazer de dois míseros cartões e uma foto, cheios de lembranças eu sei, mas ainda sim papel, somente papel.
Eu sei que ainda vou sentir isso novamente, porque tratei de esconder da minha vista o restante de cartas e fotos que me lembram nossos momentos. Sei que estão escondidos em diversas partes do meu quarto, onde eu ainda não tive coragem de mexer. Cedo ou tarde eu vou me deparar com eles, e sei também, que vou sentir de novo a mesma coisa. 
A pergunta é: até quando?


T.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Nostalgia

Hoje minha amiga T (S2), me enviou um Email, lembrando de alguns fatos do passado. E assim como ela colocou no Email que a nostalgia bateu nela, bateu em mim também.

O dicionario diz: 
1. Tristeza profunda causada por saudades do afastamento da pátria ou da terra natal.
2. Estado melancólico causado pela falta de algo.

No nosso caso, falta de algo, falta de nós mesmas e de outros. Ai bateu aquele pensamento, como as pessoas vão e vem, uma ficas, outras se vão completamente em nossas vidas. Nosso mercado de trabalho é muito rotativo, tu trabalha com as pessoas se apega faz amizade e ai elas se vão, por um tempo ainda se consegue manter contato, marcar happys e almoços, mas depois acaba que cada um segue sua vida e lá no outro lugar faz outras amizades e assim por diante.
O bom nessa historia é que se conhece muitas pessoas, muitas pessoas. Algumas legais outras nem tanto.

Fato que essas pessoas sempre deixam algo de bom (ou ruim), como um aprendizado. Assim eu quero ser. Assim eu não quero ser.
As amizades neste meio são bem complicados, mas quando existem são para sempre.

Saudade T.

bej
D.



terça-feira, 28 de junho de 2011

Alforria em Paris.

A vida agitada e cheia de responsabilidades que geralmente nós que trabalhamos com Design ou Propaganda temos, na maioria das vezes nos impede de realizar atividades prazerosas e interessantes. No último feriado, me desprendi desse pensamento e me permiti fazer uma série de coisas. Na verdade não muitas, mas todas prazerosas.
Uma delas foi assistir no cinema o filme "Meia Noite em Paris", do Woody Allen. Nunca (eu disse nunca) eu havia assitido a algum filme do Allen, só ouvia as pessoas pseudo-intelectuais falarem do Woody, do Allen, do Woody Allen, e eu sempre... cri cri cri. Eu sabia que ele era (é) alguém importante para o cinema mundial, mas nunca havia me interessado em parar para assistí-lo. Mas bem, Meia Noite em Paris é daqueles filmes que você olha e tem vontade de sair dali, entrar no primeiro café aconchegante que encontrar, fumar um cigarro bem fininho e pensar sobre a vida e as escolhas e as burrices e filosofar, filosofar e filosofar. Tal como eu escrevi, o filme é bem assim mesmo: aconchegante, bonito, simples, com uma riqueza cultural magnífica (eu nunca vi Picasso e Dalí em um mesmo dia), mostrando Paris por um olhar mais romântico, mais intelectual, de fato um pouco fantasioso já que sabemos que Paris não é beeeeem assim (palavras de um amigo meu que voltou de lá recentemente), mas enfim, o filme desperta aquele sentido mais "introspectivo" que muitas vezes nos falta diante das loucuras do dia-a-dia. Recomendo, recomendo, e recomendo.
Mas o filme não me agradou somente por esse lado mais "intelecto" e pah... Confesso que o desenrolar da história de vida do personagem principal, Gil, me fez refletir sobre a minha própria vida.
Gil chega em Paris, noivo de uma moça linda, rica, inteligente, mas de um pensamento um tanto materialista acho, capitalista talvez, racional digamos. Alguém que não se deixa balançar pelo romantismo barato e gratuito. Percebe-se durante o filme, como o tempo toda ela "poda" as idéias de Gil, como o desfaz em certos momentos, como não embarca na dele, o que resulta no final em... em... em... separação claro. Putz, contei o final do filme.
Mas o que me fez refletir sobre mim, e talvez sobre muitas pessoas também, é como a obrigação vem disfarçada de felicidade as vezes. Como deixamos de FAZER tantas coisas, de SENTIR tantas coisas, EXPERIMENTAR tantas coisas, em virtude de sonhos que não são os nossos e sim os de nosso(a) companheiro(a). Simples assim, somente sensações, nada mais. E as deixamos de lado porque a patroa (o patrão) acha aquilo rídiculo, ou acha que aquilo não combina com você, ou que você está perdendo o seu tempo. PQP. No meio dessa felicidade fingida a gente se anula, se reprime, se auto-condena por achar que aquilo que sentimos não é felicidade. Felicidade é o que o outro está dizendo. Que enganação. Não preciso nem dizer o quanto o Gil parecia mais leve no final do filme depois de se livrar da mala da noiva dele (que era bonita não posso negar, mas...). E como eu me sinto leve também por me permitir viver e experimentar coisas que até antes eu era "podada".
Escolhas são necessárias sempre. Todo dia é uma encruzilhada por hora, um labirinto por mês. Ok, sem problemas. Mas se depois dessas "obrigações" a gente ainda tenha que ficar anulando nossas vontades, sentimentos, ou pior, nossa própria felicidade, como é que poderemos fazer alguém feliz? Viramos é um bando de bundões e bundonas. Fato.
Gil encontrou-se consigo mesmo, amou-se, e obviamente alguém com pensamentos semelhantes aos dele, se apaixonou por ele.
E de novo eu contando o filme. Sorry.
Antes mesmo de assistir ao filme do Allen (tô íntima agora), eu já havia começado minha caminhada rumo a libertação, me permitindo fazer coisas que antes eu não fazia. E confesso que a vontade é de olhar para "pessoa" e dizer assim ó: Olha bem, mas olha bem mesmo. Porque eu faço isso, e sou muito boa nisso.
Ontem subi pela primeira vez na vida em um palco. E foi maravilhoso. :)

BjoOo e libertação pra todo mundo.

T.

(D., fica boazinha logo e volta pra nós sua linda).

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ansiedade

Eu sou ansiosa demais, confesso.
 
Eu rouo todas minhas unhas de tanta ansiedade, eu fico me borrando de medo das coisas que ainda nem aconteceram, nao deveria, eu sei, dá ulcera, eu sei. Mas nao consigo. sera que preciso de auxilio de remedios??
 
 
 
 
Assim é na vida pessoal como na vida profissional (tanto no profissional quanto no pessoal Ô baixo o Faustão aqui), no job obvio, isso acontece com mais enfase, é coisa sem prazo, é trabalho pra ontem, é orçamento caro, é atendimento no meu pé, é campanha que ja era pra ta pronta...E isso tudo vai me comendo as poucos, ta acontecendo agora. Eu fico completamente irritada, chata (dificil admitir, mas é verdade), impaciente, sem fome e no pico maximo de ansiedade, estomago brincando de montanha russa.
Não tenho dormido bem faz tempo, fato, nao sei o motivo, nao sabia, agora sei, a maldita ansiedade. E mesmo que eu tente me controlar nao consigo, eu dou voltas e me engano, e la vem ela do meu lado.
E se eu penso que nao posso ficar ansiosa, ai fudeo, dai que fico mais e nao consigo pensar em outra coisa.
 
Sou assim, tenho ansiedade pra tudo, é coisas que eu quero adquirir logo, é casa que eu quer construir, é a vida q eu quero ter. Isso deve fazer mal? Ate certo ponto acredito que sim, tipo, roer unha faz mal. Vale? Mas no fundo acho que nao. Ou ainda, quero me enganar de novo dizendo q nao faz mal. Sei lá, penso q em alguns momentos, sim, ela deve atrapalhar, mas ela tbm auxilia no crescimento, e tal se eu nao tivesse nem ai pro futuro, nao é legal né? Sera que tem alguem que consegue?
Eu prefiro entao me preocupar e ser ansiosa. Ponto.
 
Ai eu to escrevendo e atualizo o twitter e vem a seguinte atualização que me quebra as pernas:
: Não é drama, não é frescura, não é vontade de chamar atenção. É carência, é cansaço, é solidão!
 
 
 
Me tirou o foco, me perdi.
Agora fiquei so pensando no twitte, e me lembrei da minha carencia.
 
 
Fica, vou ali me matar um pouquinho e ja volto.
 
 
bej
D.

domingo, 12 de junho de 2011

A primeira vez... e no Dia dos Namorados.

Bom, já que me foi cedido o espaço, inicio a minha jornada de contribuição para este blog com um post-desabafo sobre o dia 12 de junho.
Sem apresentações muito extensas porque eu sou uma tímida designer, aspirante a atleta, atriz, louca por pets, carrancuda por genética, palhaça por necessidade e as vezes sarcástica porque é legal hehehehe.
BjoOo.

Chega então o dia dos namorados. O dia em que os casais trocam presentes, juras de amor, e mais presentes, e mais juras de amor. As lojas faturam e o comércio vibra na mesma intensidade que o coração dos amantes do dia. Mas acreditemos que somente alguns poucos sabem realmente o que seria um “Dia dos Namorados” de verdade!? Ok, eu explico.
Partindo da premissa que a data 12 de junho foi inventada (sim, inventada!) para dar um UP no comércio falido e dar cabo das mercadorias que enchiam as prateleiras das lojas, o dia dos namorados antecede o dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Até aí tudo bem. Quem namora, acredito eu, queira casar. Bora lá então virar o pobre do Antônio de cabeça pra baixo. Mesmo diante de tudo isso, alguns insistem em não valorizar o verdadeiro sentido desta data e de todas as outras que homenageiam tantos outros personagens do cotidiano, como as mães, pais, crianças, avós, etc... Gente, todo mundo só quer uma data no ano pra dizer simplesmente pra alguém o tal do “Eu amo você”.
Sim, no dia dos namorados (e nas outras datas do ano) precisamos do pretexto do presente pra dizer que amamos alguém, quando na verdade deveríamos repetir essa ação ao longo de todos os 365 dias do ano. Namorar, ser amigo, ser filho, ser pai, ser mãe, irmão, avó ou qualquer outra coisa não exige qualquer embalagem ou cheque-presente, você “gasta” pequenas doses de carinho, confiança, palavras, sentimentos bons recheados de abraços. Ok ok, o sentimentalismo tomando conta da pessoa. Concordo. Mas a intenção é tentar provar que o dia dos namorados deve acontecer sempre. E ele pode se fazer bom quando você simplesmente elogia a sua namorada(o), quando você oferece pra ele um chá quando ele está doente, quando ele precisa de um apoio em alguma situação difícil, ou quando ele simplesmente olha pra você e, sem que você diga uma palavra, ele sabe o que você quer.
Essa sintonia toda só existe em quem realmente ama. E quem vive o amor na sua maior pureza: a da verdade. As mães que não me deixam mentir, quando dizem que os filhos vão passar frio e de fato, eles passam frio. Essa sintonia só é possível porque elas deixam o amor tomar conta do restante dos outros sentidos. E o amor de mãe, a gente sabe, não tem igual.
Que possamos então fazer com que todo o dia seja dia dos namorados, do amigo, das mães, dos pais, dos avós, ou simplesmente dia de dizer pra alguém o quanto gosto dele(a), fazer aquela surpresa que a tanto tempo você queria fazer para uma pessoa especial, ou ser você mesmo o seu namorado(a), presenteando-se com algo que te faça feliz. Como disse o Paulo Coelho hoje em um tweet genial, “O amor não se limita a relações entre pessoas. È uma celebração da vida”. Diga então que ama quem você quiser, esta pessoa merecendo ou não, sinta, não se envergonhe de sentir e jamais ache que você não é merecedor do amor de alguém. Porque as todas as coisas boas da vida são feitas com amor... até aquela maravilhosa pipoca com chocolate que você comeu (ou comia), e se sentia o ser mais amado do mundo por isso, porque alguém foi lá e fez aquela pipoca pra você.
Se ninguém disse que o ama no dia dos namorados, tente se lembrar se alguém já disse que o ama no dia do amigo, ou no dia dos pais, ou no dia das mães, ou um dia alguém simplesmente sorriu pra você depois de uma coisa legal que você tenha dito. Isso também é muito amor. A pura e fácil ação de ser feliz, não importa como e nem com quem. Jamais se arrependa de ter amado, ou de amar. Porque isso te faz humano, e te faz ser também merecedor do amor.
Feliz dia dos namorados então, pelo restante do ano e por todos que ainda virão.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mudanças...

O blog mal começou e ja terá mudanças. Coisas bouas claro!
Lovo vem as novidades, aguardem (huahuhauhua to falando com quantos leitores mesmo???, nao resisti, sorry).

até mais.

bej

terça-feira, 7 de junho de 2011

As pessoas e eu...

Hoje achei que seria uma dia comum, e sem problemas...sonhei!
Começou cedo, reuniao as 8h30, pessoal atrasado, abri meu email e lá tinha um email de uma pessoa que sempre causa problema, que na verdade sempre aumenta coisas que nao sao problemas. Nao estou a muito tempo nesse novo emprego, e ainda estou aprendendo a lidar. Mas mesmo assim, ainda me surprendo qdo as pessoas agem de uma forma que nao é o q estou acostumada ou entao nao é a forma como eu gostaria que agissem.
Assim, como eu nao fao contigo, nao gostaria que voce fizesse comigo. Claro, é tudo uma questao pessoal, cada um é de uma forma, nao tem como moldar as pessoas como gostariamos. Paciencia.
Mesmo assim eu tento entender, dou o meu melhor, so gostaria de respeito. Nao que eu nao seja respeitada, mas há coisas desnecessarias, tipo EMAIL CAIXA ALTA, letras gigantes, bold!!! Porra, tu ja le o email com tom de agressividade, gera atrito entre os colegas. Olha, tem q ter um saco grande hein.
E ai tu passa o dia pensando: Onde foi que eu errei né. E ai nao vejo erro, nao vejo problema, e so me resta pensar: Problema dela né...Deixa ela lá morrendo de angustia, se matando de tanta preocupação desnecessaria, mandando email a meia noite. Eu sei separar trabalho de vida pessoal, cheguei em casa e ponto, acabou meu expediente, claro, há exceções, mas na maioria dos dias uteis é assim que faço.
Ha pessoas que nao conseguem separa, entendo, eu demorei, mas consegui, primeiro é preciso querer.

Bueno, eu vou tomar um banho, lavar a alma, deixar as coisas ruins irem ralo a baixo.
Tinha tanta coisa pra escrever hoje, mas no job eu nao consigo, to bem atucanada ultimamente, de tempos em tempos é assim.

De repente eu volto e posto mais alguma coisa mais tarde.

To escrevendo e lembrando que final de semana é dia dos namorados e eu nem pensei no que fazer, claro que dia 12 nao rola nada nada, tudo lotado. Vou pensar!!!





fui

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Redes Sociais

Me diz uma coisa? Pra que tanta rede social? A pessoa precisa ter tanta conta pra ser informada, pra estar inserida no meio social?..Nao sei. Assim como andas as coisas, acho que precisa.
Eu nao tenho...deletei meu orkut esse ano, nao tem face, tenho twitter que gosto muito. A não ser o fato que nao posso falar tudo que tenho vontade..Ok. Por isso agora tenho o blog, mas...as vezes tenho vontade de jogar lá, algumas frases e se o fulaninho ler...foda-se era pra ti mesmo, e se serviu o chapeu é pq tu sabe que me fez merda.
As vezes eu ate escrevo, nao da forma como gostaria, mas deixo nas entrelinhas. Sabe aquela sensação que da que falei..é bem isso que acontece.
No meio corporativo, nem tudo pode ser dito, tem a hierarquia e tudo mais, prefiro respeitar e manter meu emprego, ou entao os dentes na boca...vai saber né. Mas que as vezes da vontade de mandar longe isso dá.

Mas, voltando, acho dificil manter tantas redes sociais ao mesmo tempo, é muita senha, muita coisa a se dizer, tem que ao mesmo atualizar. Disse no primeiro post que nao sei com que periodicidade atualizarei o blog (bom, mas criei o blog agora e ja estou no segundo post), mas qdo se tem facebook ou twitter e as pessoas te seguem é no minimo pq querem saber de ti, ai fica dias sem dar sinal de vida, é no minimo estranho, redundante.
Sem contar o fato de que acho tudo meio repetitivo, se tu ver uns quinze, vinte twitters de amigos teus, a maioria estara falando a mesma coisa, o mesmo assunto, repetindo post de *pessoas famosas*, ok, tbm ja fiz isso. Nao critico, so digo que é tudo meio superficial em algum momento.

Em algum momento, e parece que ja ta chegando, me deu vontade de criar um face, primeiro pq as pessoas ja chegam: Tem face?? Nao. NAUM??
Me sinto, tipo, excluida. E nao era pra ser né, nao tenho e ponto, qual o problema?

E, pior ainda, sao aqueles que abandonam, um pelo outro. Ai serio me da nos nervos isso. Abandona o twitter, pq o face é mais legal. Ahhh serio, nao tem um negocio que sincroniza os dois, nao??

No final das contas, sei que terei que me render e abrir uma conta no face. Oremos para que eu nao seja mais uma que nao atualiza ou desisti de um.

Redes sociais, suas linda!

Iniciando...Vamos lá

Aeeeeee.
Enfim consegui, há tempos queria fazer um blog, para poder falar/expor tudo aqui que penso, sem medo. Ha tempo tambem venho sendo leitora de vários outros blogs e cada vez essa vontade de escrever vem ficando mais forte, mais clara. Me pego pensando, como escreveria sobre determinado assunto.
No tempo de colegio, eu sempre gostei de redação, sempre dei valor e tirava notas boas, mas confesso que sei que nao sao as melhores e que, claro, preciso melhorar. Mas tambem acho, que para melhorar, so treinando né...entao,  aqui entra o blog.
Aqui deixo memorias, é pra isso entao, largar aqui, deixar aqui as magoas, um saco de pancadas praticamente.
Bom, aproveito para deixar registrado, que o blog nao sera atualizado sempre, vou escrever quando tiver o que escrever, quando tiver vontade, quando tiver tempo principalmente que sera provavelmente a noite.
E por um tempo tambem, ficarei anonima, assim, sem medo de falar tudo!


To feliz!


Boa sorte pra mim!


bej