domingo, 12 de junho de 2011

A primeira vez... e no Dia dos Namorados.

Bom, já que me foi cedido o espaço, inicio a minha jornada de contribuição para este blog com um post-desabafo sobre o dia 12 de junho.
Sem apresentações muito extensas porque eu sou uma tímida designer, aspirante a atleta, atriz, louca por pets, carrancuda por genética, palhaça por necessidade e as vezes sarcástica porque é legal hehehehe.
BjoOo.

Chega então o dia dos namorados. O dia em que os casais trocam presentes, juras de amor, e mais presentes, e mais juras de amor. As lojas faturam e o comércio vibra na mesma intensidade que o coração dos amantes do dia. Mas acreditemos que somente alguns poucos sabem realmente o que seria um “Dia dos Namorados” de verdade!? Ok, eu explico.
Partindo da premissa que a data 12 de junho foi inventada (sim, inventada!) para dar um UP no comércio falido e dar cabo das mercadorias que enchiam as prateleiras das lojas, o dia dos namorados antecede o dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Até aí tudo bem. Quem namora, acredito eu, queira casar. Bora lá então virar o pobre do Antônio de cabeça pra baixo. Mesmo diante de tudo isso, alguns insistem em não valorizar o verdadeiro sentido desta data e de todas as outras que homenageiam tantos outros personagens do cotidiano, como as mães, pais, crianças, avós, etc... Gente, todo mundo só quer uma data no ano pra dizer simplesmente pra alguém o tal do “Eu amo você”.
Sim, no dia dos namorados (e nas outras datas do ano) precisamos do pretexto do presente pra dizer que amamos alguém, quando na verdade deveríamos repetir essa ação ao longo de todos os 365 dias do ano. Namorar, ser amigo, ser filho, ser pai, ser mãe, irmão, avó ou qualquer outra coisa não exige qualquer embalagem ou cheque-presente, você “gasta” pequenas doses de carinho, confiança, palavras, sentimentos bons recheados de abraços. Ok ok, o sentimentalismo tomando conta da pessoa. Concordo. Mas a intenção é tentar provar que o dia dos namorados deve acontecer sempre. E ele pode se fazer bom quando você simplesmente elogia a sua namorada(o), quando você oferece pra ele um chá quando ele está doente, quando ele precisa de um apoio em alguma situação difícil, ou quando ele simplesmente olha pra você e, sem que você diga uma palavra, ele sabe o que você quer.
Essa sintonia toda só existe em quem realmente ama. E quem vive o amor na sua maior pureza: a da verdade. As mães que não me deixam mentir, quando dizem que os filhos vão passar frio e de fato, eles passam frio. Essa sintonia só é possível porque elas deixam o amor tomar conta do restante dos outros sentidos. E o amor de mãe, a gente sabe, não tem igual.
Que possamos então fazer com que todo o dia seja dia dos namorados, do amigo, das mães, dos pais, dos avós, ou simplesmente dia de dizer pra alguém o quanto gosto dele(a), fazer aquela surpresa que a tanto tempo você queria fazer para uma pessoa especial, ou ser você mesmo o seu namorado(a), presenteando-se com algo que te faça feliz. Como disse o Paulo Coelho hoje em um tweet genial, “O amor não se limita a relações entre pessoas. È uma celebração da vida”. Diga então que ama quem você quiser, esta pessoa merecendo ou não, sinta, não se envergonhe de sentir e jamais ache que você não é merecedor do amor de alguém. Porque as todas as coisas boas da vida são feitas com amor... até aquela maravilhosa pipoca com chocolate que você comeu (ou comia), e se sentia o ser mais amado do mundo por isso, porque alguém foi lá e fez aquela pipoca pra você.
Se ninguém disse que o ama no dia dos namorados, tente se lembrar se alguém já disse que o ama no dia do amigo, ou no dia dos pais, ou no dia das mães, ou um dia alguém simplesmente sorriu pra você depois de uma coisa legal que você tenha dito. Isso também é muito amor. A pura e fácil ação de ser feliz, não importa como e nem com quem. Jamais se arrependa de ter amado, ou de amar. Porque isso te faz humano, e te faz ser também merecedor do amor.
Feliz dia dos namorados então, pelo restante do ano e por todos que ainda virão.

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