terça-feira, 28 de junho de 2011

Alforria em Paris.

A vida agitada e cheia de responsabilidades que geralmente nós que trabalhamos com Design ou Propaganda temos, na maioria das vezes nos impede de realizar atividades prazerosas e interessantes. No último feriado, me desprendi desse pensamento e me permiti fazer uma série de coisas. Na verdade não muitas, mas todas prazerosas.
Uma delas foi assistir no cinema o filme "Meia Noite em Paris", do Woody Allen. Nunca (eu disse nunca) eu havia assitido a algum filme do Allen, só ouvia as pessoas pseudo-intelectuais falarem do Woody, do Allen, do Woody Allen, e eu sempre... cri cri cri. Eu sabia que ele era (é) alguém importante para o cinema mundial, mas nunca havia me interessado em parar para assistí-lo. Mas bem, Meia Noite em Paris é daqueles filmes que você olha e tem vontade de sair dali, entrar no primeiro café aconchegante que encontrar, fumar um cigarro bem fininho e pensar sobre a vida e as escolhas e as burrices e filosofar, filosofar e filosofar. Tal como eu escrevi, o filme é bem assim mesmo: aconchegante, bonito, simples, com uma riqueza cultural magnífica (eu nunca vi Picasso e Dalí em um mesmo dia), mostrando Paris por um olhar mais romântico, mais intelectual, de fato um pouco fantasioso já que sabemos que Paris não é beeeeem assim (palavras de um amigo meu que voltou de lá recentemente), mas enfim, o filme desperta aquele sentido mais "introspectivo" que muitas vezes nos falta diante das loucuras do dia-a-dia. Recomendo, recomendo, e recomendo.
Mas o filme não me agradou somente por esse lado mais "intelecto" e pah... Confesso que o desenrolar da história de vida do personagem principal, Gil, me fez refletir sobre a minha própria vida.
Gil chega em Paris, noivo de uma moça linda, rica, inteligente, mas de um pensamento um tanto materialista acho, capitalista talvez, racional digamos. Alguém que não se deixa balançar pelo romantismo barato e gratuito. Percebe-se durante o filme, como o tempo toda ela "poda" as idéias de Gil, como o desfaz em certos momentos, como não embarca na dele, o que resulta no final em... em... em... separação claro. Putz, contei o final do filme.
Mas o que me fez refletir sobre mim, e talvez sobre muitas pessoas também, é como a obrigação vem disfarçada de felicidade as vezes. Como deixamos de FAZER tantas coisas, de SENTIR tantas coisas, EXPERIMENTAR tantas coisas, em virtude de sonhos que não são os nossos e sim os de nosso(a) companheiro(a). Simples assim, somente sensações, nada mais. E as deixamos de lado porque a patroa (o patrão) acha aquilo rídiculo, ou acha que aquilo não combina com você, ou que você está perdendo o seu tempo. PQP. No meio dessa felicidade fingida a gente se anula, se reprime, se auto-condena por achar que aquilo que sentimos não é felicidade. Felicidade é o que o outro está dizendo. Que enganação. Não preciso nem dizer o quanto o Gil parecia mais leve no final do filme depois de se livrar da mala da noiva dele (que era bonita não posso negar, mas...). E como eu me sinto leve também por me permitir viver e experimentar coisas que até antes eu era "podada".
Escolhas são necessárias sempre. Todo dia é uma encruzilhada por hora, um labirinto por mês. Ok, sem problemas. Mas se depois dessas "obrigações" a gente ainda tenha que ficar anulando nossas vontades, sentimentos, ou pior, nossa própria felicidade, como é que poderemos fazer alguém feliz? Viramos é um bando de bundões e bundonas. Fato.
Gil encontrou-se consigo mesmo, amou-se, e obviamente alguém com pensamentos semelhantes aos dele, se apaixonou por ele.
E de novo eu contando o filme. Sorry.
Antes mesmo de assistir ao filme do Allen (tô íntima agora), eu já havia começado minha caminhada rumo a libertação, me permitindo fazer coisas que antes eu não fazia. E confesso que a vontade é de olhar para "pessoa" e dizer assim ó: Olha bem, mas olha bem mesmo. Porque eu faço isso, e sou muito boa nisso.
Ontem subi pela primeira vez na vida em um palco. E foi maravilhoso. :)

BjoOo e libertação pra todo mundo.

T.

(D., fica boazinha logo e volta pra nós sua linda).

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ansiedade

Eu sou ansiosa demais, confesso.
 
Eu rouo todas minhas unhas de tanta ansiedade, eu fico me borrando de medo das coisas que ainda nem aconteceram, nao deveria, eu sei, dá ulcera, eu sei. Mas nao consigo. sera que preciso de auxilio de remedios??
 
 
 
 
Assim é na vida pessoal como na vida profissional (tanto no profissional quanto no pessoal Ô baixo o Faustão aqui), no job obvio, isso acontece com mais enfase, é coisa sem prazo, é trabalho pra ontem, é orçamento caro, é atendimento no meu pé, é campanha que ja era pra ta pronta...E isso tudo vai me comendo as poucos, ta acontecendo agora. Eu fico completamente irritada, chata (dificil admitir, mas é verdade), impaciente, sem fome e no pico maximo de ansiedade, estomago brincando de montanha russa.
Não tenho dormido bem faz tempo, fato, nao sei o motivo, nao sabia, agora sei, a maldita ansiedade. E mesmo que eu tente me controlar nao consigo, eu dou voltas e me engano, e la vem ela do meu lado.
E se eu penso que nao posso ficar ansiosa, ai fudeo, dai que fico mais e nao consigo pensar em outra coisa.
 
Sou assim, tenho ansiedade pra tudo, é coisas que eu quero adquirir logo, é casa que eu quer construir, é a vida q eu quero ter. Isso deve fazer mal? Ate certo ponto acredito que sim, tipo, roer unha faz mal. Vale? Mas no fundo acho que nao. Ou ainda, quero me enganar de novo dizendo q nao faz mal. Sei lá, penso q em alguns momentos, sim, ela deve atrapalhar, mas ela tbm auxilia no crescimento, e tal se eu nao tivesse nem ai pro futuro, nao é legal né? Sera que tem alguem que consegue?
Eu prefiro entao me preocupar e ser ansiosa. Ponto.
 
Ai eu to escrevendo e atualizo o twitter e vem a seguinte atualização que me quebra as pernas:
: Não é drama, não é frescura, não é vontade de chamar atenção. É carência, é cansaço, é solidão!
 
 
 
Me tirou o foco, me perdi.
Agora fiquei so pensando no twitte, e me lembrei da minha carencia.
 
 
Fica, vou ali me matar um pouquinho e ja volto.
 
 
bej
D.

domingo, 12 de junho de 2011

A primeira vez... e no Dia dos Namorados.

Bom, já que me foi cedido o espaço, inicio a minha jornada de contribuição para este blog com um post-desabafo sobre o dia 12 de junho.
Sem apresentações muito extensas porque eu sou uma tímida designer, aspirante a atleta, atriz, louca por pets, carrancuda por genética, palhaça por necessidade e as vezes sarcástica porque é legal hehehehe.
BjoOo.

Chega então o dia dos namorados. O dia em que os casais trocam presentes, juras de amor, e mais presentes, e mais juras de amor. As lojas faturam e o comércio vibra na mesma intensidade que o coração dos amantes do dia. Mas acreditemos que somente alguns poucos sabem realmente o que seria um “Dia dos Namorados” de verdade!? Ok, eu explico.
Partindo da premissa que a data 12 de junho foi inventada (sim, inventada!) para dar um UP no comércio falido e dar cabo das mercadorias que enchiam as prateleiras das lojas, o dia dos namorados antecede o dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Até aí tudo bem. Quem namora, acredito eu, queira casar. Bora lá então virar o pobre do Antônio de cabeça pra baixo. Mesmo diante de tudo isso, alguns insistem em não valorizar o verdadeiro sentido desta data e de todas as outras que homenageiam tantos outros personagens do cotidiano, como as mães, pais, crianças, avós, etc... Gente, todo mundo só quer uma data no ano pra dizer simplesmente pra alguém o tal do “Eu amo você”.
Sim, no dia dos namorados (e nas outras datas do ano) precisamos do pretexto do presente pra dizer que amamos alguém, quando na verdade deveríamos repetir essa ação ao longo de todos os 365 dias do ano. Namorar, ser amigo, ser filho, ser pai, ser mãe, irmão, avó ou qualquer outra coisa não exige qualquer embalagem ou cheque-presente, você “gasta” pequenas doses de carinho, confiança, palavras, sentimentos bons recheados de abraços. Ok ok, o sentimentalismo tomando conta da pessoa. Concordo. Mas a intenção é tentar provar que o dia dos namorados deve acontecer sempre. E ele pode se fazer bom quando você simplesmente elogia a sua namorada(o), quando você oferece pra ele um chá quando ele está doente, quando ele precisa de um apoio em alguma situação difícil, ou quando ele simplesmente olha pra você e, sem que você diga uma palavra, ele sabe o que você quer.
Essa sintonia toda só existe em quem realmente ama. E quem vive o amor na sua maior pureza: a da verdade. As mães que não me deixam mentir, quando dizem que os filhos vão passar frio e de fato, eles passam frio. Essa sintonia só é possível porque elas deixam o amor tomar conta do restante dos outros sentidos. E o amor de mãe, a gente sabe, não tem igual.
Que possamos então fazer com que todo o dia seja dia dos namorados, do amigo, das mães, dos pais, dos avós, ou simplesmente dia de dizer pra alguém o quanto gosto dele(a), fazer aquela surpresa que a tanto tempo você queria fazer para uma pessoa especial, ou ser você mesmo o seu namorado(a), presenteando-se com algo que te faça feliz. Como disse o Paulo Coelho hoje em um tweet genial, “O amor não se limita a relações entre pessoas. È uma celebração da vida”. Diga então que ama quem você quiser, esta pessoa merecendo ou não, sinta, não se envergonhe de sentir e jamais ache que você não é merecedor do amor de alguém. Porque as todas as coisas boas da vida são feitas com amor... até aquela maravilhosa pipoca com chocolate que você comeu (ou comia), e se sentia o ser mais amado do mundo por isso, porque alguém foi lá e fez aquela pipoca pra você.
Se ninguém disse que o ama no dia dos namorados, tente se lembrar se alguém já disse que o ama no dia do amigo, ou no dia dos pais, ou no dia das mães, ou um dia alguém simplesmente sorriu pra você depois de uma coisa legal que você tenha dito. Isso também é muito amor. A pura e fácil ação de ser feliz, não importa como e nem com quem. Jamais se arrependa de ter amado, ou de amar. Porque isso te faz humano, e te faz ser também merecedor do amor.
Feliz dia dos namorados então, pelo restante do ano e por todos que ainda virão.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mudanças...

O blog mal começou e ja terá mudanças. Coisas bouas claro!
Lovo vem as novidades, aguardem (huahuhauhua to falando com quantos leitores mesmo???, nao resisti, sorry).

até mais.

bej

terça-feira, 7 de junho de 2011

As pessoas e eu...

Hoje achei que seria uma dia comum, e sem problemas...sonhei!
Começou cedo, reuniao as 8h30, pessoal atrasado, abri meu email e lá tinha um email de uma pessoa que sempre causa problema, que na verdade sempre aumenta coisas que nao sao problemas. Nao estou a muito tempo nesse novo emprego, e ainda estou aprendendo a lidar. Mas mesmo assim, ainda me surprendo qdo as pessoas agem de uma forma que nao é o q estou acostumada ou entao nao é a forma como eu gostaria que agissem.
Assim, como eu nao fao contigo, nao gostaria que voce fizesse comigo. Claro, é tudo uma questao pessoal, cada um é de uma forma, nao tem como moldar as pessoas como gostariamos. Paciencia.
Mesmo assim eu tento entender, dou o meu melhor, so gostaria de respeito. Nao que eu nao seja respeitada, mas há coisas desnecessarias, tipo EMAIL CAIXA ALTA, letras gigantes, bold!!! Porra, tu ja le o email com tom de agressividade, gera atrito entre os colegas. Olha, tem q ter um saco grande hein.
E ai tu passa o dia pensando: Onde foi que eu errei né. E ai nao vejo erro, nao vejo problema, e so me resta pensar: Problema dela né...Deixa ela lá morrendo de angustia, se matando de tanta preocupação desnecessaria, mandando email a meia noite. Eu sei separar trabalho de vida pessoal, cheguei em casa e ponto, acabou meu expediente, claro, há exceções, mas na maioria dos dias uteis é assim que faço.
Ha pessoas que nao conseguem separa, entendo, eu demorei, mas consegui, primeiro é preciso querer.

Bueno, eu vou tomar um banho, lavar a alma, deixar as coisas ruins irem ralo a baixo.
Tinha tanta coisa pra escrever hoje, mas no job eu nao consigo, to bem atucanada ultimamente, de tempos em tempos é assim.

De repente eu volto e posto mais alguma coisa mais tarde.

To escrevendo e lembrando que final de semana é dia dos namorados e eu nem pensei no que fazer, claro que dia 12 nao rola nada nada, tudo lotado. Vou pensar!!!





fui

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Redes Sociais

Me diz uma coisa? Pra que tanta rede social? A pessoa precisa ter tanta conta pra ser informada, pra estar inserida no meio social?..Nao sei. Assim como andas as coisas, acho que precisa.
Eu nao tenho...deletei meu orkut esse ano, nao tem face, tenho twitter que gosto muito. A não ser o fato que nao posso falar tudo que tenho vontade..Ok. Por isso agora tenho o blog, mas...as vezes tenho vontade de jogar lá, algumas frases e se o fulaninho ler...foda-se era pra ti mesmo, e se serviu o chapeu é pq tu sabe que me fez merda.
As vezes eu ate escrevo, nao da forma como gostaria, mas deixo nas entrelinhas. Sabe aquela sensação que da que falei..é bem isso que acontece.
No meio corporativo, nem tudo pode ser dito, tem a hierarquia e tudo mais, prefiro respeitar e manter meu emprego, ou entao os dentes na boca...vai saber né. Mas que as vezes da vontade de mandar longe isso dá.

Mas, voltando, acho dificil manter tantas redes sociais ao mesmo tempo, é muita senha, muita coisa a se dizer, tem que ao mesmo atualizar. Disse no primeiro post que nao sei com que periodicidade atualizarei o blog (bom, mas criei o blog agora e ja estou no segundo post), mas qdo se tem facebook ou twitter e as pessoas te seguem é no minimo pq querem saber de ti, ai fica dias sem dar sinal de vida, é no minimo estranho, redundante.
Sem contar o fato de que acho tudo meio repetitivo, se tu ver uns quinze, vinte twitters de amigos teus, a maioria estara falando a mesma coisa, o mesmo assunto, repetindo post de *pessoas famosas*, ok, tbm ja fiz isso. Nao critico, so digo que é tudo meio superficial em algum momento.

Em algum momento, e parece que ja ta chegando, me deu vontade de criar um face, primeiro pq as pessoas ja chegam: Tem face?? Nao. NAUM??
Me sinto, tipo, excluida. E nao era pra ser né, nao tenho e ponto, qual o problema?

E, pior ainda, sao aqueles que abandonam, um pelo outro. Ai serio me da nos nervos isso. Abandona o twitter, pq o face é mais legal. Ahhh serio, nao tem um negocio que sincroniza os dois, nao??

No final das contas, sei que terei que me render e abrir uma conta no face. Oremos para que eu nao seja mais uma que nao atualiza ou desisti de um.

Redes sociais, suas linda!

Iniciando...Vamos lá

Aeeeeee.
Enfim consegui, há tempos queria fazer um blog, para poder falar/expor tudo aqui que penso, sem medo. Ha tempo tambem venho sendo leitora de vários outros blogs e cada vez essa vontade de escrever vem ficando mais forte, mais clara. Me pego pensando, como escreveria sobre determinado assunto.
No tempo de colegio, eu sempre gostei de redação, sempre dei valor e tirava notas boas, mas confesso que sei que nao sao as melhores e que, claro, preciso melhorar. Mas tambem acho, que para melhorar, so treinando né...entao,  aqui entra o blog.
Aqui deixo memorias, é pra isso entao, largar aqui, deixar aqui as magoas, um saco de pancadas praticamente.
Bom, aproveito para deixar registrado, que o blog nao sera atualizado sempre, vou escrever quando tiver o que escrever, quando tiver vontade, quando tiver tempo principalmente que sera provavelmente a noite.
E por um tempo tambem, ficarei anonima, assim, sem medo de falar tudo!


To feliz!


Boa sorte pra mim!


bej